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O sonho: um Presidente, uma Democracia e mais Educação

Stanford, 2017. Sete meses após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, enquanto o resto do mundo discute o futuro da democracia, um amigo americano mostra-se tranquilo com o presidente que não votou. 

São Paulo, 2018. 21 meses de democracia com Trump, os EUA viram o seu PIB crescer 4,1% no último trimestre e o Brasil tem de eleger um novo presidente. Um dos candidatos promete romper com o establishment de 24 anos de PT e PSDB. Povo tranquilo está polarizado em ideais. Discute-se o nascimento do fascismo. O PT tenta esquecer Lula. O PSL cresce à sombra do oportunismo. O PSDB tenta encontrar um novo “plano real” para se rejuvenescer. 

Lisboa, 2019. Sete meses após a tomada de posse do novo presidente do Brasil. A União Europeia ainda tem 28 estados membros e discute alargamento aos Balcãs. O fascismo não controla o Brasil. A economia voltou a crescer 5% no último trimestre. Regista-se um aumento do investimento na educação para todos. Universidades veem seus orçamentos aumentados e CNPq e Capes voltam a abrir editais para projetos de investigação.

Do desejo à realidade, as eleições brasileiras deste ano são um verdadeiro teste ao poder da democracia. Estarão os órgãos constitucionais brasileiros preparados para o próximo presidente?